segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A Martinica espera por você...



Imagine o paraíso… uma viagem que supera seus sonhos mais intensos, tangível e ao alcance de todos.




A Martinique é um departamento ultramarino insular francês no Caribe, com fronteiras marítimas com a Dominica ao noroeste, e com Santa Lúcia ao sul. É a terceira maior ilha das Pequenas Antilhas (é menor somente que as ilhas de Trinidad e de Guadalupe). Tem 65 quilômetros de comprimento por 27 de largura. Para comparação, a superfície é semelhante à de Hong Kong. A capital é Fort-de-France e a ilha tem estatuto de região administrativa, assim como as outras colônias francesas, como Guadalupe, a Reunião e a Guiana Francesa. Tal como o resto das Pequenas Antilhas, a Martinica está sujeitoa a risco sísmico, sendo que a antiga capital, Saint-Pierre, ficou mundialmente famosa após a grande erupção vulcânica de 1902, no Monte Pelée. Em 29 de novembro de 2007, houve um terremoto de 7,4 na escala de Richter, que foi sentido no Amazonas, no Pará, Rondônia, Roraima e Amapá. 




Seu mais ilustre filho foi a 1ª consorte do imperador Napoleão I, a imperatriz Josefina de Beauharnais. O tempo conta que o Imperador Napoleão Bonaparte rendeu seu coração à linda Marie-Joséphe Rose Tascher de la Pagerie, uma Martinicana com quem ele se casou em 1796. Os turistas podem visitar o Museu La Pagerie, e nele, ler as cartas de Napoleão a Josefina, e descubrindo por que a Martinica é uma ilha onde o amor e o romance continuam a florecer. Já o Musée Departmental Archeologie Precolombienne et de Prehistoire tem uma facinante coleção de mais de 1.000 peças arqueológicas escavadas que realçam a história da Martinica do período entre 2000 AC e 1660 DC. Aproveite também para ver um pouco da história dos escravos na La Savane des Esclaves, réplica de uma vila escrava. Introduzida em 1642, lembrando que a França finalmente aboliu a escravidão em 1848. Os turistas ainda podem fazer um tour pelo Le Musée de la Banane, que consiste numa fazenda de bananas que ainda funciona, e onde podem aprender sobre as 1000 espécies de bananas, dentre das 300 são comestíveis incluindo bananas para decoração.




Nas palavras da Exma. Karine Roy Camille, Presidente da Autoridade de Turismo da Martinica, o país é “Uma ilha com águas transparentes abertas sobre o mundo, uma população amigável e generosa… os aromas míticos de nossas flores, a serenidade majestosa do Monte Pelée, o ritmo cativante dos nossos tambores e nossas danças, a combinação de sabores da nossa famosa gastronomia, história e patrimônio ricos em heranças e significados; tudo isso reunido como em nenhum outro lugar para o prazer dos nossos visitantes”.



E em sua história sabemos que ao velejar até a Martinica em 1502, Cristovão Colombo imediatamente se apaixonou pela ilha, declarando, “Esta é a mais linda, mais fértil, mais doce, mais calma, mais charmosa ilha do mundo”. A ilha foi ocupada pela França a partir de 1635 e no anos de 1660, os índios nativos da ilha foram deportados pelos franceses, no episódio que ficou conhecido como expulsão Caribenha. Desde então, a ilha tem sido uma possessão francesa, exceto por três breves períodos de ocupação estrangeira.




Forte da França é o quinto porto da França em movimentação de contêineres. O turismo tem se tornado mais importante que as exportações agrícolas como fonte de intercâmbio internacional. Forte da França é considerada a mais francesa cidade fora da França. A maior parte da força de trabalho está empregada no setor de serviços e no setor administrativo. Desde 1635 (chegada de Pierre Belain d'Esnambuc, um aristocrata francês que tomou posse da ilha para a França) até 1946, a Martinica sobreviveu como colônia francesa produzindo mercadorias tropicais, como cana-de-açúcar, café, rum e cacau. Prisioneiros africanos foram levados da África Ocidental para formar a população escrava que é a origem da maior parte da população atual.

Quando se fala de música, a Martinica tem de tudo. Mas a “zouk”, a música típica da ilha, é o que faz com que os turistas se balancem suavemente com o ritmo, assim como os coqueiros balançam nas brisas tropicais. Há o “bèlè”, herdado da África que faz com que as pessoas dancem ao som irresistível dos tambores. Lembrando que na ilha, ainda se escuta também jazz, reggae, salsa, assim como concertos de música clássica. No amanhecer dos dias, após muita música, o turista tem a escolha de nadar no Oceano Atlântico ou no mar Caribenho.




A Martinica é perfeita para ser visitada em qualquer época do ano, pois sempre têm festivais e eventos divertidos durante o ano, começando com o Carnaval tradicional. O livro “Uma Aventura Na Martinica”, de Ernest Hemingway, inspirou o filme de mesmo nome, “Uma Aventura na Martinica” (To Have and Have Not), lançado em 1944, que segundo o crítico Rubens Ewald Filho é “um dos melhores filmes de um dos melhores diretores de todos os tempos, com um dos casais com melhor química da história do cinema (Humphrey Bogart e Lauren Bacall)e com um dos melhores coadjuvantes”. Esse drama, realizado por Howard Hawks, foi uma grande propaganda do nome dessa ilha paradisíaca, que é uma festa em todos os sentidos. Imaginem flores tropicais suavemente perfumando o ar, longos trechos de praias cristalinas para caminhar, e Ah, as possibilidades da Martinica não têm fim!





PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE MARTINICA VISITE
www.martinique.org
ou entre em contato:

Martinique Promotion Bureau - CMT USA
825 Third Avenue, 29th floor
New York, NY 10022
Tel: (212) 838 6887
Email: info@martinique.org

American Consulate in Fort-de-France, Martinique
Consular Agency of United States in Fort-de-France, Martinique
Hotel Valemenière, Suite 615, Avenue des Arawaks, 97200, Fort de France, Martinique.
EMAIL: hritchie@sbcglobal.net


PARA CHEGAR À MARTINICA

Obs: Brasileiros NÃO necessitam mais de visto! Em 2010 a França liberou a necessidade de visto, assim também como para St. Barthelemy, Guadalupe. Apenas a Guiana Francesa ainda exige visto!

Para chegar lá, do Rio de Janeiro, por exemplo, o turista terá que ir para Trinidad e Tobago conectando pelo Panamá e de lá com a LIAT, para a Martinica! Ou pode voar direto de São Paulo para Barbados, pernoitar lá e ir com a LIAT outro dia (são as rotas mais fáceis). Também era possível, há algum tempo atrás, chegar a Martinica saindo de Belém - PA em voos da AIR CARAIBES. O trecho faz Belém - Guiana Francesa - Martinica - Guadalupe. De lá da para fazer ponte para ST. Lucia, ST. Martin, St. Barth ou Cuba (sai mais barato do que voar pela COPA ou fazer conexão em MIAMI).
Lembrando que a melhor época do ano é de dezembro a março, pois não há furacões nessa época, mas por isso é a época mais cara também. Ah, aviso aos turistas: - Não se esqueçam de tomar a vacina contra febre amarela - carteira internacional da ANVISA!

(Fotos: Divulgação)

Reportagem:

Thiago de Menezes – Jornalista de turismo
Guia Internacional Credenciado pela EMBRATUR

Diretor Cultural e de Turismo da Caribbean Community and Common Market - CARICOM (Rio de Janeiro, Brasil). Adido Consular e Membro da ACONBRAS – Associação dos Cônsules no Brasil.



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