HAWAII, O PARAÍSO NO MEIO DO PACÍFICO
Por Thiago
de Menezes*
Estado de origem do atual
presidente dos EUA, Barack Obama, o Hawaii tem um povo alegre e bastante
receptivo. É o destino certo para quem procura paisagens de tirar o fôlego ou
grandes aventuras. Sua economia está baseada primariamente no turismo. O
arquipélago que forma o Hawaíí está localizado no meio do Oceano Pacífico,
pertence aos EUA e é conhecido historicamente pelo nome de Ilhas Sanduíche
("Sandwich Islands"). Sua capital é Honolulu, que está a mais de 3100
km de qualquer outro estado americano.
O país está em um local que a
geologia chama de “ponto quente” – pontos de anomalia termal no interior da
Terra, responsáveis pelo vulcanismo que acontece no interior de placas tectônicas.
Todas as ilhas do Hawaií foram formadas por vulcões e o território aumenta de
extensão a cada dia por causa das constantes erupções. Cinco vulcões moldaram a
ilha: Kohala (hoje extinto); Mauna Kea (em repouso); Hualalai (em repouso);
Mauna Loa (ativo); Kilauea (plenamente ativo) – este último, localizado no
Parque Nacional dos Vulcões, é considerado o vulcão mais ativo do mundo. O
Hawaíí é também muito famoso por seus arco-íris. Tão famoso que as placas dos
carros tem um arco-íris desenhado. Isso se deve por causa das chuvas esporádicas
e do sol. E quando se tem sol e chuva você já sabe né? Não, não dá casamento de
viúva e sim Arco-íris! O ponto mais chuvoso do mundo é o Monte Waialeale, na
ilha de Kauai, onde chove 300 dias por ano.
Sabemos que o ‘hula-hula’ não
é apenas uma dança, mas um estilo de vida baseado em tradições e religiões
ancestrais. Os cantos e variedades de ritmo fazem alusão à natureza. Cada
movimento remete a um elemento natural – desde montanhas até ondas do mar – e
também às emoções humanas, como amor e raiva. Hoje, existem pelo menos três
tipos de hula: o mais antigo, o mais moderno e a mescla dos dois. A música
havaiana nativa que embala as danças típicas como a Hula vem acompanhada dos
riffs de guitarra havaiana, sendo que as músicas havaianas costumam fazer parte
dos filmes dos estúdios americanos que se passam em terras havaianas. As
tatuagens facias dos homens que praticam a Hula em muitos luaus são chamadas de
Moko. Elas simbolizam a genealogia e identidade pessoal de cada praticante. Apesar
disso, o Hawaíí é muito mais do que o surf e o hula-hula. É um local de
natureza exuberante e cheio de recantos escondidos que muitas vezes não são tão
divulgados quanto as famosas ondas e os grandes campeonatos de surf. Não por
acaso o Hawaíí é a ‘Meca dos surfistas’ com suas ondas gigantes que atraem
surfistas profissionais, amadores e amantes do esporte de todas as partes do
mundo.
A primeira grande curiosidade
sobre o Hawaii é o termo usado hoje como saudação ou despedida. Originalmente,
aloha era usada exclusivamente como uma demonstração de afeto, mas ao longo dos
anos tornou-se o nosso “olá” e “tchau”. De qualquer forma, a essência da palavra
demonstra algumas características do povo havaiano, como a amizade,
hospitalidade e cordialidade. E a segunda curiosidade sobre o Hawaii é que o
colar de flores no pescoço, visto em filmes e desenhos animados, realmente
existe e é um símbolo que expressa cordialidade e receptividade. Grupos de
excursão certamente vão dar o colar aos turistas, mas a tradição diz que o
objeto seja dado por alguém que o conheça. O povo nativo espera que o colar
seja usado frequentemente, e não seja guardado no armário como lembrança. Há
diversos tipos de colares e cada um tem um significado diferente.
Já o Luau é um evento sempre
relacionado ao Hawaii. Hoje considerado um acontecimento puramente turístico
(não deixe de viajar sem presenciar essa festa!), já sofreu muitas
reformulações desde suas antigas origens, da época dos viajantes Polinésios. Hoje,
quando usamos a palavra “Luau”, remetemos às imagens de comida abundante, shows
com fogo e a dança Hula. Entretanto, a palavra originalmente se referia a um
prato servido numa festa em Kauai: uma combinação de folhas de Taro (também
chamada de Inhame dos Açores) e frango cozido em leite de coco. Então, quando
presenciar um Luau Havaiano, lembre-se de não estar apenas presente em um, como
também estará comendo um Luau.
O Hawaíí tem duas línguas
oficiais: o inglês norte-americano e também o havaiano. Na prática,
especialmente nas regiões centrais, todos falam em inglês, mas com pitadas de
sotaque havaiano. Existem também várias expressões e gírias locais provenientes
dos povos polinésios que se misturam ao inglês. Em regiões mais afastadas, as
famílias tradicionais costumam usar somente o havaiano, que tem, inclusive, um
alfabeto próprio chamado ka pī‘āpā Hawai‘i, que é uma variedade do alfabeto
latino criada no século XIX e utilizada para escrever na língua havaiana. Este
alfabeto consiste de 12 letras e um símbolo, o que o torna um dos menores
alfabetos do mundo.
Apesar da população ser
formada pela miscigenação de polinésios, japoneses, chineses e filipinos
principalmente, a cultura norte-americana realmente impera. Pelas ruas e
estradas, muitos Wallmarts, Mc Donald’s, Subways e Macy’s. Mas é inegável que
existe um ritmo de vida diferente, calmo e tranquilo. Não só pelas praias, mas
também por se tratar de uma população geograficamente afastada dos outros
estados.
Saindo do Brasil, não existem
voos diretos para Honolulu, principal ponto turístico, e por isso o mais
indicado é escolher um voo direto para os Estados Unidos, como para Los
Angeles, passar a noite e então pegar um voo direto para Honolulu, garantindo
seu conforto. Ao chegar em Honolulu, você terá acesso facilitado a todas as
ilhas. Assim, você pode se hospedar em Oahu, que é onde fica Honolulu ou em
Kauai, Big Island, Maui ou Molokai. Essa escolha, entretanto, dependerá dos
seus objetivos: se quiser mais conforto, fique em Oahu; se quiser fazer
trilhas, vá para Kauai; se quiser paisagens de tirar o fôlego, escolha Big
Island. Qualquer que seja sua escolha, entretanto, é fundamental alugar um
carro para ter maior mobilidade na ilha.
O Hawaíí é bem representado no
Brasil pela presença e atuação do Cônsul General Honorary sr. José Marcelo dos
Santos Tito, conhecido como Marcelo Caverna nos meios de turismo e consulares. Ele
dignifica o The Hawaiian Kingdom Government (Ke Aupuni o Hawai'i Nationals) de março
de 2014 – até o momento. Entretanto, sua experiência esteve presente em outros
países e funções diplomáticas e comerciais, como Asessor de Imprensa das
Missões Diplomáticas do Consulado da Costa do Marfim (Côte D'Ivoire) em São
Paulo, chefiada pelo Exmo. Cônsul Tibe Bi Gole Blaise entre agosto de 2009 a
setembro de 2013. Membro da ACONBRAS - Associação dos Cônsules no Brasil // the
Association of Consuls in Brazil // Corpo Consular Brasileiro, desde Setembro
de 2011 e coordena a Brazilian Cultural Center of Hawaii Brazil-Hawaii Chamber
of Commerce. Pelos seus serviços diplomáticos recebeu diversas condecorações,
entre elas, a Medalha de Ouro "O Pacificador da ONU Sergio Vieira de Mello
oferecida pelo Parlamento Internacional para a Segurança e Paz Mundial.
Reconhecimento Oficial do Governo Re-Estabilizado por um Conselho de Ministros, The Hawaiian Kingdom fundado em 1810 por Kamehameha Akahi, Uma Nação Soberana de Acordo com a Convenção de Montevideo de 1933: Dr. NILTON BARBOSA, Senador e Conselheiro Diplomático, Magistrado do Tribunal da Corte Suprema de Justiça para a Proteção da Vida (Parlamento Mundial para Segurança e Paz) & Cônsul MARCELO CAVERNA, Nomeado pelo o Senhor Leon Siu, Ministro das Relações Exteriores e para representar oficialmente as missões diplomáticas da Nação Soberana The Hawaiian Kingdom e sua população nativa.
Apesar da proximidade
geográfica com os Estados Unidos da América, o Hawaíí é outro mundo e merece
ser visitado. No meio do Oceano Pacifico, onde a cultura é fortemente
influenciada pelos asiáticos (devido ao número de imigrantes vindos do Japão,
Coreia, China e Filipinas), pelos polinésios (das Fidji, Taiti) e pela
tecnologia americana, nasce um ambiente multicultural único.
Maiores informações sobre o
Hawaíí:
http://www.hawaiiankingdom.org/
http://www.hawaiiankingdom.net/
*Thiago de Menezes é
jornalista de turismo e consular. Membro da ACONBRAS – Associação dos Cônsules
Honorários no Brasil. E-mail: menezes.turismo@gmail.com
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